sexta-feira, 18 de março de 2011

Série Djeje Mahí - Parte 5 - Encerramento , O Djeje antigo





                                                      REI DE UMA CIDADE AFRICANA. 













O grande Mago do candomblé. Doté Luís D' Jagún estrá eternamente no Livro chamado Asé.



                                                 
                                                    Doté Carlos D' Togbo 
                      




                                                                        Tata Fomutinho 













Doté Luís D' Vodun Djó














Gaiakú Aguessi
















Doté Jorge D' Iyemonjá

10 comentários:

  1. Devemos escrever a verdade dos fatos, assim teremos maior credibilidade. E se não sabemos sobre essas verdades procurar buscar informações antes de escrever.
    Luiz de Inhasã não é de Vodun Jó, divindade inclusive que não pertence ao Mahi. Luiz de Inhasã foi raspado na Nação Ketu pela Yalorixá Walkiria de Omolu, para Oyá-Inhasã. Não tem nada haver com Vodun Jó, é Inhasã mesmo.
    Luiz trocaria de águas, passando então, após preceitos rituais a adotar a liturgia Jeje-Nagô.
    E isso em nada desmerece a importância deste sacerdote.
    Grandes sacerdotes e sacerdotisas da Nação Jeje eram de Orixás, e não de Voduns. Exemplos disso foi o próprio Tata Fomutinho, patriarca do Jeje Mahi na cidade do Rio de Janeiro e outros estados brasileiros, raspado dentro do Sejá Undê para Oxum. Assim como Fomutinho, também temos outras referências históricas, como Gaiaku Luisa (Oyá-Inhasã), e Tata Zezinho da Boa Viagem (Oxum).
    Devemos entender o seguinte, todas as casas tradicionais de culto aos Orixás, Voduns e Inkices no Brasil caracterizam-se pelo hibridismo cultural religioso oriundo da grande diáspora da qual originaram-se, não havendo pureza africana em nenhuma delas.
    Mesmo na Casa Grande das Minas, talvez a principal referência para a cultura Ewê-Fon no Brasil, existe culto aos Orixás e muito provavelmente também culto aos Inkices.
    Axé.

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  2. Luiz de Jagun, pode ser considerado como raspado de um vodun?? Ou orixá também??

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    1. Doté Luiz de Jagun foi raspado para Orixá, pois Jagun não é Vodun, mas sim Orixá.
      Jagun é uma divindade oriunda das terras de Lokiti Efon ( Ekiti-Efon), um estado da Nigéria. Está localizado no sudoeste do país, limitado ao norte pelo estado de Kwara, ao sul pelo Estado de Ondo, a oeste pelo Estado de Osun e a leste pelo estado de Kogi.

      Assim como muitas outras divindades do panteão nagô, Jagun também foi assimilado pelos Ewe-Fon em um período pré-colonial africano. Contudo não sabemos porque Jagun foi associado a Família de Obaluaiê, sendo que na diáspora é tido como um dos caminhos-qualidades do próprio Obaluaiê.
      Quem conheceu o Ilê de São Bento à época da gestão sacerdotal de Luiz de Jagun, sabe que Jagun apresentava-se publicamente como um Obaluaiê. Sendo inclusive anualmente louvado dentro das celebrações do Olubajé.
      No YouTube encontraremos vários vídeos que documentam esses momentos cerimoniais históricos, nos quais pode-se ver o Senhor Jagun através deste sacerdote. Contudo os vídeos ali postados não mostram toda a grandiosidade que eram essas celebrações, só quem presenciou pode descrevê-las.

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    2. Doté Luiz de Jagun foi raspado para Orixá, pois Jagun não é Vodun, mas sim Orixá.
      Jagun é uma divindade oriunda das terras de Lokiti Efon ( Ekiti-Efon), um estado da Nigéria. Está localizado no sudoeste do país, limitado ao norte pelo estado de Kwara, ao sul pelo Estado de Ondo, a oeste pelo Estado de Osun e a leste pelo estado de Kogi.

      Assim como muitas outras divindades do panteão nagô, Jagun também foi assimilado pelos Ewe-Fon em um período pré-colonial africano. Contudo não sabemos porque Jagun foi associado a Família de Obaluaiê, sendo que na diáspora é tido como um dos caminhos-qualidades do próprio Obaluaiê.
      Quem conheceu o Ilê de São Bento à época da gestão sacerdotal de Luiz de Jagun, sabe que Jagun apresentava-se publicamente como um Obaluaiê. Sendo inclusive anualmente louvado dentro das celebrações do Olubajé.
      No YouTube encontraremos vários vídeos que documentam esses momentos cerimoniais históricos, nos quais pode-se ver o Senhor Jagun através deste sacerdote. Contudo os vídeos ali postados não mostram toda a grandiosidade que eram essas celebrações, só quem presenciou pode descrevê-las.

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    3. Sobre as fotos relacionadas ao Doté Luis de Jagun, aqui apresentadas:

      A) vemos o Doté a autografar um dos seus livros, segurando um famigerado cigarro. O intenso tabagismo, geraria duas pontes de safena, e o levaria a morte ainda muito jovem ;

      B) fotografia histórica de Tata Fomutinho (Antônio Pinto de Oliveira), patriarca da Nação Jeje Mahi na cidade do Rio de Janeiro, e avô de santo do Doté Luiz de Jagun;

      C) Importante e histórica fotografia, documentando a visitação de Gaiaku Aguesse (Eliza Gonzaga de Souza / Bibi Aguesi), a cidade do Rio de Janeiro, e aos descendentes de Tata Fomutinho, outrora iniciado no Seja Undê, por Gaiaku Maria Angorense;

      D) Doté Jorge de Iemanjá, carinhosamente chamado por Luis de Jagun de tio baby. Segundo relatos do próprio Doté, Tio Baby (profundo conhecedor de muitos fundamentos), muito viria a contribuir na fundação do Ilê de São Bento.
      Doté Jorge de Iemanjá foi vitimado pela AIDS, e diz-se que apenas uma fiel ekedji, permaneceria inabalável a seu lado até o momento de sua morte.
      Essa ekedji, foi carinhosamente acolhida por Luis de Jagun, no Ilê de São Bento. Passando assim, a compor o grupo das ekdjis daquele templo religioso.
      Tive o privilégio de conhecê-la, uma senhora negra, humilde, discreta e extremamente fiel aos orixás.

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  3. Kolofe porque tão na nação do Jejé vem envolvida na zam

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  6. Prezado irmão Felix, gostaria de esclarecer que Jorge de Yemanjá e Baby de Yemanjá são duas pessoas distintas e já falecidas, creio que a confusão se deu porque os dois se chamavam Jorge e também eram iniciados de Yemanjá. Jorge de Yemanjá "Iyá Petesí" era tio de santo de meu pai Luiz que realmente o ajudou muito no início de tudo e Baby de Yemanjá era primo de santo de pai Luiz que também eram muito amigos, este era filho do saudoso Hilbert de Azauani.

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  7. Muito obrigado pela correção Júlio César, vou anotar essa valiosa informação em meus apontamentos para não cometer o mesmo equívoco novamente. Um forte abraço.

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